segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Trocar ou não trocar de pediatra?! Eis a questão!

Há vários meses (uns 6 pelo menos) insisto em permanecer com a mesma pediatra, indo ao contrário da opinião do meu marido, que sempre depois das consultas mensais diz: "Viu? Ela nem examina o menino direito, parece que tem medo!".
O limite de minha confiança, tolerância e até fidelidade à pediatra do meu pequeno está ultrapassado... em vários momentos e por vários motivos.
Meu pequeno anda com uma tosse irritante que o ataca durante o sono da noite. Ele tem dormido tão mal que dá para perceber as olheiras. Liguei por três dias seguidos para a tal pediatra. Você acha que ela atendeu??? Claro que não. Mas o pior não é o fato de não atender, mas sim de não retornar em um outro momento, quando fosse conveniente para tal pessoa tão ocupada.
Poxa... os médicos não fazem aquele juramento lindo, cheio de cuidados e atenções para os seus pacientes??? No caso dos pediatras, esse juramento tem um peso muito maior, afinal seus pacientes (não tão pacientes assim), são serzinhos que não sabem se defender, com o organismo ainda bastante sensível e com pais assustados, sem saber o que fazer, se é grave ou se é xilique, se pode dar o xarope da última consulta ou se o caso é outro.
Pior que essa não foi minha primeira opção de profissional (se é que pode chama-la assim). Já marquei com outra para a consulta do mês que vem, e é uma colega de clínica da mesma. Só espero que ela nos veja lá, mas não em sua agenda tão cheia e se dê conta do porque não ter mais o meu pequeno em sua lista de pacientes impacientes.
A gente acaba se apegando ao médico, mesmo só o vendo uma vez por mês. É ele quem pode dar uma solução, passar tranquilidade aos pais, sabe o histórico do seu filho, etc.
Mas como se diz por aí: "É a vida". Vamos exercitar o desapego e "partir pra outra".
Tomara que acertemos na próxima, pois estar a procura de alguém a quem confiar a saúde do seu filho não é bom para pai e mãe nenhum, muito menos para a criança. E sempre vai ficando cada vez mais difícil acreditar e confiar em algum outro.
Desculpem o desabafo, mas não consigo entender porque essas pessoas escolheram essa profissão e, tão pouco, essa especialidade.
Só nos resta pedir a Deus para conceder saúde aos nossos pequenos, porque de pediatra estamos bem mal servidos.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Mudanças no sorriso

Existe um termo na psicologia que explica o "fenômeno" que está acontecendo comigo... para onde olho, onde pesquiso, onde escuto, todos os bebês da face da Terra estão nascendo os primeiros dentinhos... não lembro o nome desse "fenômeno", mas que ele existe, existe.

O segundo dentinho do meu pequeno resolveu nascer e, junto veio uma febre. Febre essa que os médicos alegam não ser "culpa" do dente... pode até ser, mas com a imunidade em baixa, não tem como o corpo do pequeno reagir de forma diferente, né???
Ontem tive um susto quando recebi uma ligação da escola... as pernas já ficaram bambas... era a tal da febre que tinha "surgido"... aí que dó! Graças a Deus, febre baixa e tudo foi resolvido.
O episódio dos dentes tem sido diferente do que eu imaginava... pensei que depois que nascesse o primeiro, em seguida surgissem os demais... mas com diferença de tempo bem pequena... tipo 2 dias... mas a diferença do primeiro para o segundo está em aproximadamente 1 mês... com os seus pequenos e pequenas também é (ou foi) assim???
Às vezes acho que sou uma mãe meio paranóica, até insana... quando vejo um bebê mais ou menos da mesma idade do meu, só que com vááááários dentes, acho super estranho... até esquisito aquele serzinho ter tantos dentes naquela pequena boca... rsrs
Resumindo (estou meio perdida nos pensamentos hoje), não vejo a hora de ver o sorriso do meu pequeno mudando, mas também já sinto saudades do sorriso "careca" dele... Mãe é bicho esquisito mesmo...

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quando a vida volta ao normal?

A resposta é: não volta!
Como mãe, sinto que além de um serzinho lindo que surgiu em minha vida, eu nasci junto com ele, diferente, responsável por uma pessoinha... nasceu uma mãe!
Achava que a gente mudava por causa do trabalho, do casamento... mas nada se compara a mudança que ocorre na nossa vida no momento que somos mãe!
Uma amiga, mãe recentemente e de primeira viagem como eu, ligou fazendo exatamente a pergunta que intitula esse post. Eu ri e disse: não volta ao "normal".
Acredito que, com o passar do tempo, nós conseguiremos voltar a fazer algumas coisas que fazíamos antes da maternidade, como: ir ao salão, passear no shopping com as amigas, encontrar alguns amigos no final do dia para bater papo e até voltar a trabalhar, mas nunca será 100% como era antes. Sua mente e coração estarão voltados para preocupações completamente diferentes do que você estiver fazendo naquele momento sem a sua criança... será que já comeu? e comeu tudinho? será que conseguiram coloca-lo para dormir? e o choro? A razão de nossas vidas mudou completamente... está em um ser pequenino, que às vezes nem sabe falar ainda o tão sonhado mamãe, mas basta encontrá-la para abrir o maior e mais lindo sorriso do mundo. E nesse instante, você esquece, stress, cansaço, brigas e até a fralda suja que tem que trocar.
Como tudo na vida, a maternidade também tem suas vantagens e desvantagens. Também é uma escolha que fizemos e, tenho certeza, que foi a melhor opção de toda nossa vida!

domingo, 11 de setembro de 2011

Oferecer ou não oferecer carnes?!

Desde que a pediatra falou: "-Vamos começar a oferecer outros alimentos." que sempre fico me questionando sobre a alimentação do meu pequeno. Se é suficiente, se ele está ingerindo todos os nutrientes necessários, se ele vai apresentar alergia a algum deles... e por aí vai.
Para aumentar ainda mais o dilema, já há algum tempo, ele apresentou o quadro de uma pequena anemia. Começamos a dar ferro em forma de suplemento. Ele também começou a comer espinafre (adora), beterraba, quinoa (sou fã desse grão e meu pequeno come desde que estava na minha barriga!).
Tempos depois, a pediatra fala a recomendação tão temida: "-Vamos começar a oferecer carnes!". Meu esposo fez que não ouviu, pois ele acredita que não seja necessária a ingestão de carnes por nenhum ser humano, inclusive o filho.
Na consulta desse mês, a pediatra tentou argumentar a necessidade da ingestão de proteína animal, mas não o convencendo e ficando até sem argumentos (os dele eram mais convincentes rs), sugeriu de procurarmos uma nutricionista, para nos orientar numa dieta adequada para nosso pequeno. Marquei e fui no dia seguinte mesmo!
Eis minha salvação e sossego para minha cabeça e coração de mãe: o filho mais velho da nutricionista, NUNCA ingeriu nenhum tipo de carne (por vontade da própria criança, a mãe bem que tentou) e, hoje é um rapaz de mais de 1,80m, forte e saudável, sem nenhuma má formação, nem física, nem mental. Ufa!
Respeito muito a opção do meu marido de não querer dar "bichos" ao nosso pequeno, desde que isso não tenha consequências ruins. E nisso ela me deixou bem tranquila, me dando orientação de outras opções de uma alimentação rica em proteína e outros nutrientes para o desenvolvimento saudável do nosso filho.
Voltei super animada com as dicas que recebi. E só me ouvindo falar da consulta, meu esposo virou fã da nutricionista. rs

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um pequeno corte no cordão umbilical

As idéias são tantas e as emoções infinitas... será que tenho como descrever essa experiência...
Tudo começou na última sexta, quando levei meu pequeno e o papai para conhecer a escolinha. Até aí, tudo bem, tudo certo para a próxima segunda-feira... De lá, sigo para as compras... váááááárias coisinhas...
Eis que começa o meu "drama" que duraria todo o final de semana...
- O que está faltando ainda?
- Estou esquecendo de alguma coisa?
- Será que ele vai gostar?
- Como irá reagir?
- E eu? Como vou reagir?
- Vou saber me comportar e entregar meu pequeno nas mãos de estranhas?
Mal consegui dormir direito... até pesadelo eu tive...
A manhã foi de correria para terminar de "marcar" todas as coisinhas dele e cuidar dele ao mesmo tempo.
Fomos todos juntos à escola, meu esposo saiu antes de mim... consegui sair de lá, quase duas horas depois da chegada e depois de falar com as "tias" e a técnica em nutrição (será que elas entenderam tudo direitinho?)
A expectativa agora é em torno da hora da saída... ele vai estar sorrindo? Chorando? Bem alimentado? Limpinho? Por que coração de mãe tem que sofrer tanto?
Às 18:25 entro na escola praticamente correndo e vejo meu pequeno "conversando" com as tias, tranquilo, cheiroso e alimentado (comeu tudinho).
Coração aliviado e feliz em perceber que essa experiência tem tudo para ser feliz e proveitosa para meu pequeno e seus pais.
Ah! Dormiu no carro mesmo, exausto de tanto brincar.
E... Amanhã tem mais.